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Mostrando postagens de março, 2012

Ao revisor, com carinho

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Comemoramos hoje o dia de um profissional importantíssimo para a linguagem escrita em geral: o revisor. Suar, correr para cumprir prazos apertados, essa é a vida que nós enfrentamos. A nossa função transita em investigar textos, remendar, acarinhar, clarear ideias, organizar a dança das palavras. Na calçada da fama, encontramos os nomes de Machado de Assis e Monteiro Lobato que também desempenharam a função. Conta-se que Monteiro dizia que os erros ou falhas se escondem durante o processo de confecção do livro. "Depois de tudo já produzido, o erro aparece na primeira página aberta, como um 'saci', pulando e debochando do revisor." Encerro o post de hoje com uma gostosura repleta de sabor de bobice e diversão: Soneto do revisor (pobre) Empunha uma caneta em cada mão! Rupestre tal ofício: corrigir os erros de quem erra ao se exprimir com verbo, fraseado, conjunção. Parece reescrever co’a gasta mão os textos, numa lida qual faquir

Um poeta perdoado

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Evangelho em prosa poética,    simplicidade e precisão, melodias que tocam fundo o coração e provocam mudança de vida. A tarefa de definir as músicas do Stênio Marcius é muito difícil, pois ele é para mim um dos maiores poetas da música cristã da atualidade. Autor de mais de 300 composições (algumas gravadas por outros cantores, entre eles João Alexandre), cada música é uma obra de arte. Enquanto escrevo o post, muitas de suas canções ecoam na minha cabeça e não teria como falar detalhadamente de todas que conheço, mas farei pelo menos com as que mais me tocam no momento, pois vez que as ouço  ocorre uma nova epifania que acaba me fazendo repetir infinitamente aquela determinada música. Ele já tem quatro CDs lançados: “O Tapeceiro”, “Estima”, “Canções à Meia Noite” e “A Beleza do Rei”. A que mais aprecio chama-se Alguém Como Eu . Essa música me toca muito, pois nos faz refletir a respeito da humanidade de Cristo enquanto esteve aqui na terra. Já parou para pensar que ele sentiu

14 de março.

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Hoje é o dia da poesia. Deixo para os meus queridos leitores um dos poemas da Cecília Meireles que eu mais gosto. Bom apetite!  (: Timidez  Basta-me um pequeno gesto, feito de longe e de leve, para que venhas comigo e eu para sempre te leve... - mas só esse eu não farei. Uma palavra caída das montanhas dos instantes desmancha todos os mares e une as terras mais distantes... - palavra que não direi. Para que tu me adivinhes, entre os ventos taciturnos, apago meus pensamentos, ponho vestidos noturnos, - que amargamente inventei. E, enquanto não me descobres, os mundos vão navegando nos ares certos do tempo, até não se sabe quando... e um dia me acabarei.