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Mostrando postagens de dezembro, 2011

Meu poema de sete faces*

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Quando nasci, um anjo torto desses que vivem na sombra disse: Vai, Débora! Ser alguém na vida. as portas abrem passagens para outras dimensões. A manhã talvez tivesse qualquer cor Ainda assim inspiraria recomeços. O ônibus passa cheio de cabeças: Cabeças brancas vermelhas marrons: Para que tanta cabeça, meu Deus, pergunta minha cabeça. Porém meu coração Silencia. O artista atrás da sua obra É frágil, simples e nobre. Quase não se dá nada por ele. Tem muitos, admiradores, mas raros amigos O artista atrás da sua obra. Meu Deus, nunca me abandonaste Sabes quem eu sou, Mas mesmo assim não me deixas. Mundo mundo vasto mundo Se eu me chamasse outro nome, Qualquer que seja, Nem a rima seria uma solução; fosse ela pobre ou rica. Mundo mundo vasto mundo Mais vasto é o que alcança a minha imaginação. Eu não queria te dizer Mas essa lua Mas essa melancolia Desconheço alguém mais sentimental que eu... *Tal qual o de Drummond , o "Meu poema de Sete

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Ele(a) se viam além dos rótulos, pois sabiam que os mesmos impedem de ver o interior. E riram das pessoas que não percebem o óbvio. Imagem